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Como a tecnologia está mudando a vida de quem tem diabetes 

Neste mês de novembro, dedicado ao combate ao diabetes, vale a pena refletirmos sobre essa doença que afeta mais de 15 milhões de brasileiros. O diabetes se caracteriza pela incapacidade do pâncreas em produzir a quantidade de insulina necessária e, consequentemente, causa um aumento anormal do açúcar no sangue. Entre alguns sintomas da doença estão: sede excessiva, rápida perda de peso, fome exagerada, cansaço inexplicável, vontade frequente de urinar, má cicatrização, visão embaçada e dificuldade de concentração.

A prevalência global de diabetes quase dobrou desde 1980, passando de 4,7% para 8,5% na população adulta. Isso reflete um aumento nos fatores de risco associados, como sobrepeso ou obesidade. Esses números alertam os órgãos de saúde para a importância da prevenção, que se dá, principalmente, pela adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Outro dado importante mostra que muitas pessoas que têm a doença não sabem, pois muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma. Já os que foram diagnosticados, muitas vezes precisam de tratamento contínuo, por toda a vida, o que exige, antes de mais nada, uma adesão do paciente ao tratamento para que a doença não leve a complicações. Nesse sentido, a tecnologia tem sido uma grande aliada.

Qual o papel da tecnologia no diagnóstico e tratamento do diabetes?

Muitas empresas estão investindo em pesquisas para a criação de produtos tecnológicos inovadores: algoritmos de monitoramento da glicose, bomba de insulina, pâncreas artificial, medidor glicêmico indolor e insulina inalável, além de medicamentos mais potentes e seguros.

Os glicosímetros, por exemplo, que representam uma das grandes mudanças que ocorreram no tratamento e monitoramento da doença, podem fornecer uma infinidade de dados que podem contribuir para a criação de novos tratamentos ou dispositivos.

Muitos pacientes diabéticos também usam vários aplicativos para monitorar e gerenciar sua condição, alimentando soluções de big data e de melhorias em saúde. Essa prática alimenta constantemente a base de dados das instituições de saúde, a partir da centralização de informações ricas que vão auxiliar as equipes a tomar decisões de forma mais ágil e consciente, o que é fundamental para a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, os dados sobre a saúde do paciente ajudam o médico na tomada de decisão.

Outra novidade que tem contribuído para a melhor adesão do paciente é a insulina inalável, que é administrada através de um inalador, no qual está o pó da insulina. Ao ser inspirado, ele segue direto para os pulmões, onde é absorvido pelo corpo em minutos, agindo na redução da glicose no sangue. É ideal, principalmente, para os pacientes que sentem maior desconforto com as aplicações injetáveis.

Também promete melhorar a maneira como o paciente faz a gestão da doença os dispositivos que funcionam como uma porta de injeção, que é trocado a cada 72 horas. Após instalado, a insulina é injetada nele, não sendo necessário perfurar a pele em cada aplicação, reduzindo as picadas para 1 a 3 por dia.

E a inovação não para por aí. As funcionalidades das bombas de insulina também vêm sendo melhoradas com a tecnologia. Uma delas é a possibilidade do equipamento se tornar um “pâncreas artificial”. Para isso, a bomba de insulina é sincronizada com um dispositivo de monitorização contínua de glicemia, e algoritmos de inteligência artificial permitem que, com a leitura da glicemia, a infusão seja automaticamente ajustada.

Contar com ferramentas inteligentes permite centralizar o cuidado no paciente, pois diversas tarefas que antes eram realizadas de forma manual passaram a ocorrer de forma automatizada. Isso se reflete em mais tempo livre para que os profissionais se dediquem às necessidades individuais de cada paciente, melhorando assim a qualidade do atendimento e a experiência do indivíduo ao longo da sua jornada.

Como vemos, a inovação na vida dos pacientes com diabetes está cada dia mais presente, mas o tratamento vai muito além do controle da insulina. Ele inclui educação em relação à doença, estímulo ao autocuidado, orientações dietéticas, estímulo à prática regular de atividade física e suporte psicológico e social. Só assim é possível garantir mais saúde e qualidade de vida a quem convive com a doença.

O cuidado centrado no paciente se torna mais fácil com o uso das tecnologias que estão em constante evolução. Quer saber como elas podem ajudar sua empresa a melhorar a jornada do seu paciente? Fale com a Float.

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