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Como a tecnologia pode tornar o atendimento remoto mais humanizado?

Como você vem acompanhando, estamos trazendo, ao longo das semanas, algumas tendências apresentadas por Amy Webb durante o SXSW e que terão impacto no mercado de saúde nos próximos anos.

No tema de hoje, falamos sobre a tecnologia na assistência ao paciente.

Startups de tecnologia em health care estão criando novos modelos de cuidados preventivos que podem ser feitos remotamente para diagnóstico e tratamento de pacientes. O contato inicial inclui uma série de ações, como digitalização corporal biométrica, análise genética, exame da pele e avaliação da saúde mental. 

Outros serviços que vêm sendo oferecidos são os de concierge médico, que fornecem acesso virtual ou consultas presenciais com médicos 24 horas por dia. As empresas além de oferecerem acesso contínuo, fazem uso de dispositivos conectados e vestíveis para  gerenciar as condições de saúde de seus pacientes.

São vários os exemplos que se espalham em diversos locais do mundo. Uma plataforma de saúde canadense, especializada em saúde da mulher, a Tia Health, oferece atendimentos on-line ou presenciais, além de informações sobre a patologia tratada, com o envio rápido e seguro de prescrições. A próxima geração de cuidados depende de diagnósticos domiciliares, automonitoramento e telemedicina.

Telemedicina e o futuro do atendimento

Nos Estados Unidos, estima-se que os serviços de telemedicina aumentaram mais de 38 vezes desde o início da pandemia. O tipo de atendimento foi responsável por quase 30% dos US$ 19 bilhões em investimentos em saúde digital feitos durante o primeiro semestre de 2021.

Uma pesquisa realizada em 2022 mostrou que 85% dos médicos entrevistados apontaram que a telemedicina resultou em uma melhoria na oportunidade de atendimento e 70% disseram que pretendem aumentar seu uso.

Um exemplo de como a telemedicina vem se expandindo é de uma empresa americana, que iniciou suas atividades oferecendo soluções para disfunção erétil e queda de cabelo, e hoje, além de fornecer atendimento por telemedicina, possui uma distribuidora de medicamentos e uma rede de atendimento domiciliar para coleta de sangue e vacinações. Agora, o próximo passo é oferecer monitoramento remoto de doenças crônicas.

Mas a grande novidade nessa área é a chegada de players não tradicionais, como a Amazon e o Walmart, que adquiriu o MeMD, um provedor de telemedicina que permitirá que a empresa forneça cuidados de saúde em 37 estados americanos.

Amazon avança e inova na oferta de cuidados em saúde

A Amazon é hoje considerada o disruptor mais ambicioso do setor de saúde. Em janeiro deste ano, a empresa anunciou o RxPass, um serviço de assinatura de US$ 5 por mês para prescrições ilimitadas.

Exclusivo para membros Prime, a assinatura de medicamentos enviará 60 medicamentos genéricos comuns para tratamento de alergias, inflamação, pressão alta e outras condições diretamente aos consumidores.

No ano passado, a empresa fechou parcerias com hospitais e seguradoras e continua investindo no segmento:

– O Amazon Clinic, lançado em novembro de 2022, é um site de atendimento baseado em mensagens projetado para tratar uma variedade de doenças, um sistema de triagem inteligente. Se o paciente precisa de cuidados que podem ser tratados com medicamentos de venda livre, como alergias sazonais e infecções fúngicas, pode adquiri-los na plataforma. Já os que precisam de prescrição, estas podem ser adquiridas de maneira rápida e com segurança.

– Programas de benefícios em medicamentos, os chamados PBMs, são empresas terceirizadas que funcionam como intermediárias entre provedores de saúde e fabricantes de medicamentos – e várias são as etapas e os custos envolvidos até que o medicamento chegue efetivamente ao consumidor. Mas elas não desempenham nenhum papel na entrega do produto. E é aí que a experiência da Amazon promete fazer a diferença e reduzir custos ao paciente. O objetivo é, com a experiência logística da empresa, tornar a cadeia de suprimentos mais enxuta, eliminando diversos elos.

– Quando a Amazon adquiriu o PillPack por cerca de US $750 milhões em 2018, ela entrou em um mercado consolidado com uma nova promessa: se os pacientes carregarem todas as suas prescrições no PillPack, eles terão um painel em tempo real para gerenciar sua saúde. A Amazon coordena automaticamente prescrições e envia conjuntos pré-embalados de medicamentos; se o paciente precisar de algo com urgência, chegará no mesmo dia ou no dia seguinte. O serviço informa aos consumidores quando suas prescrições estão prestes a expirar e facilita a renovação. Com isso, a Amazon está construindo um enorme conjunto de dados farmacológicos e de saúde, o que poderia direcionar a empresa para um dia fazer diagnósticos ou, no futuro, até mesmo atuar em medicamentos de precisão e tratamento holístico.

– Durante a pandemia, a Amazon desenvolveu um teste de Covid-19 para seus próprios funcionários e, depois, passou a vendê-los ao consumidor final por US$ 39,99. Agora, a Amazon vende centenas de exames médicos que podem ser feitos em casa, incluindo o OraQuick In-Home HIV Test e o FIT de Segunda Geração (FecalImmunochemical Test) para câncer colorretal. Os resultados de ambos podem ser analisados sem a necessidade de um médico.

– O Halo, pulseira e aplicativo de monitoramento de saúde da Amazon, pode avaliar a aptidão funcional do usuário por meio de uma câmera de smartphone e inteligência artificial baseada em nuvem. Seu serviço, o Movement Health, orienta os usuários por meio de uma avaliação e pontua seu desempenho em áreas como mobilidade e estabilidade. O equipamento também pode compartilhar dados de frequência cardíaca ao vivo com equipamentos de exercícios e aplicativos de fitness de terceiros.

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