Explorando o Futuro das Relações Sociais: Conheça os Surpreendentes Aplicativos de Companheiros Virtuais Impulsionados por IA!
Em um mundo cada vez mais entrelaçado com a tecnologia, as demandas humanas estão sendo atendidas por soluções inovadoras, e esse fenômeno é especialmente notável no âmbito das interações sociais. Nesse contexto, os aplicativos de IA voltados para companhia e interação estão se multiplicando, muitas vezes preenchendo lacunas emocionais ou fortalecendo a comunicação para aqueles que enfrentam dificuldades nas relações interpessoais.
Essa tendência é claramente refletida no crescente investimento das empresas em inteligência artificial. De acordo com uma pesquisa recente da Deloitte, publicada pela Época NEGÓCIOS, as empresas planejam aumentar seus investimentos em IA para 70% até 2023. Atualmente, 20% das empresas já incorporam recursos de IA em suas operações diárias, com 14% buscando expandir e 6% mantendo o nível atual de uso. Além disso, 20% estão em fase de testes e 31% têm planos de adotar a tecnologia.
Após a experiência de isolamento durante a pandemia de COVID-19, o foco na saúde mental ganhou nova relevância. Como resultado, as estratégias para cuidar do bem-estar psicológico se expandiram para o domínio tecnológico, explorando abordagens inovadoras.
Os companheiros virtuais programados para conversação ganharam destaque nesse contexto. Alguns desempenham papéis semelhantes aos de um psicólogo ou guia espiritual, oferecendo conselhos e apoio emocional. Outros são personalizáveis de acordo com as preferências do usuário, podendo assumir o papel de um amigo ou até mesmo de um parceiro romântico. A seguir, conheça alguns desses aplicativos que incorporam robôs impulsionados pela inteligência artificial.
Aplicativos para interesses românticos ou amizades:
Aplicativos que facilitam diálogos têm conquistado a atenção do público, tornando-se populares tanto entre aqueles em busca de um parceiro romântico quanto entre os que desejam combater a solidão por meio de amizades virtuais. Entre os mais reconhecidos estão os aplicativos AI Girlfriend, como Myanima e AI GIRLFRIEND.
Outro aplicativo de destaque é o Chai, que atrai pessoas interessadas em amizades ou relacionamentos românticos. O Chai permite aos usuários criar companheiros virtuais e oferece três opções de tipos de relacionamento: amigável, romântico e até mesmo de suspense/terror. Além de ser compatível com dispositivos Android e iOS, o Chai também possibilita que os usuários convidem amigos para interagir com seus companheiros virtuais.
Um filme que aborda muito bem isso e foi indicado ao Oscar 2014 em cinco categorias, é “Her”, que tem Joaquin Phoenix como protagonista, e explora um solitário escritor que desenvolve uma relação de amor especial com o novo sistema operacional do seu computador.
Aplicativos programados para “recriar entes queridos falecidos”:
Os chamados bots de Luto abordam um território delicado na mente humana, pois podem tanto auxiliar no processo de luto após a perda de um ente querido quanto intensificar a dor dessa experiência. Entre esses aplicativos, o HereAfter AI vem ganhando destaque à medida que os avanços na inteligência artificial permitem o desenvolvimento de chatbots e avatares cada vez mais convincentes. Através desse aplicativo, as pessoas encontram uma forma de mitigar a saudade criando simulações digitais de entes queridos falecidos.
O funcionamento do programa baseia-se na aplicação de algoritmos que imitam a personalidade das pessoas falecidas. Através da aprendizagem de máquina, informações são extraídas para criar um histórico de conversas e postagens em redes sociais, a fim de recriar a identidade da pessoa falecida. Essa abordagem, por vezes, traz à mente o episódio “Be Right Back” da série Black Mirror, que explora conceitos semelhantes de recriação digital de pessoas falecidas.
Em resumo, à medida que a tecnologia se entrelaça mais profundamente em nossas vidas, os aplicativos baseados em IA estão se tornando elementos proeminentes para suprir necessidades sociais e emocionais. Desde a busca por relacionamentos e amizades até a tentativa de lidar com a perda, esses aplicativos desafiam nossas percepções convencionais sobre interações humanas e levantam questionamentos sobre os limites éticos e emocionais da integração tecnológica em nossas vidas.
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