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ArtigosPacientes querem se sentir mais empoderados sobre a própria saúde; como ajudá-los a chegar lá?  

Pacientes querem se sentir mais empoderados sobre a própria saúde; como ajudá-los a chegar lá?  

Com a disponibilidade cada vez maior de tecnologias e informações, as pessoas estão buscando controlar aspectos de suas vidas que, antes, acabavam sendo quase uma exclusividade de especialistas.  

É o caso, por exemplo, da própria saúde, de acordo com um estudo financiado pelo Google e realizado pela Ipsos com 1037 adultos no Reino Unido. A pesquisa, feita em parceria com o Google Health e o NHS Confederation (o sistema de saúde público do Reino Unido) busca entender melhor os comportamentos, as atitudes e crenças sobre responsabilidade e controle quando o assunto é a própria saúde dessas pessoas.  

Mais que isso, o Google e o NHS querem entender qual o papel que as novas tecnologias têm nesse cenário –e qual a expectativa que esses indivíduos têm para o futuro dos sistemas de saúde.  

Os grupos entrevistados incluíram pessoas saudáveis e com doenças crônicas. A primeira resposta é positiva: 97% dos indivíduos sentem que são responsáveis pela própria saúde.  

No entanto, 63% sentem que, de fato, têm algum controle sobre ela –ou seja, 37%, um número expressivo, sentem-se vulneráveis quando o assunto é o próprio bem-estar.  

Isso pode ser explicado, em parte, por outro dado da pesquisa: muitos dos entrevistados não se sente confiante ao usar novas tecnologias para gerenciar a própria saúde, aumentando o receio de que tenham menos acesso aos serviços de saúde caso não aprendam a navegar nesse universo.  

Especificamente no Brasil, quando falamos em avanços tecnológicos e digitais, é preciso lembrar que existe uma importante desigualdade na educação e letramento digital, “segurando” a evolução no uso desses recursos em todo o seu potencial.  

Um relatório do The Inclusive Internet Index, por exemplo, mostrou que, apesar da relevância que a internet tem no país (especialmente pela grande quantidade de serviços digitais prestados por bancos e pelo setor de saúde), ele ainda deixa a desejar no nível de preparo e na educação digital de seus usuários.  

Nesse sentido, seria importante aumentar as possibilidades de acesso e aprendizagem que permitam às pessoas adquirir competências que as permitam desfrutar dessas novas tecnologias.  

A pesquisa feita pelo Google Health indica que vontade não falta: a maioria dos entrevistados se mostrou aberta a usar ferramenta tecnológicas para evitar internações e monitorar a própria saúde enquanto dividem os dados obtidos com seus médicos.  

O fomento a esse tipo de educação seria, inclusive, benéfico para os sistemas de saúde, que vivem um momento delicado devido à sobrecarga de atendimentos, especialmente nos centros de pronto-atendimento.  

Para se ter uma ideia, dados da ILAR (Associação Latino-Americana de Autocuidado Responsável) mostram que, ao permitir que 50% dos casos de doenças consideradas não graves (como dores nas costas ou diarreia) sejam tratados em casa, isso geraria uma economia de mais de US$ 1 bilhão para a saúde pública.  

E, apesar de ainda se sentirem inseguras atualmente, a maioria dos entrevistados deixou claro que ainda acredita no papel maior que a tecnologia tem para gerenciar a própria saúde.

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